Tendência de alta demanda por apartamentos menores veio para ficar | |
Dois fatos destacados em diferentes reportagens publicadas pela grande imprensa nesta semana convergem para a mesma conclusão: a demanda por apartamentos pequenos em grandes centros urbanos, próximos ao transporte público e a bairros que concentram empregos segue e deverá seguir aquecida nos próximos tempos.
A primeira delas, publicada pelo Valor Investe, mostra os efeitos de um comportamento cultural da população sobre o nosso mercado. O título é autoexplicativo: "Após divórcio, quase metade dos brasileiros usa dinheiro da divisão de bens para financiar novo imóvel".
O corpo da matéria traz dados de uma pesquisa realizada pelo Instituto Mulheres do Imobiliário (IMI) segundo a qual 50% das pessoas procuram um novo imóvel após a separação, e 44% dos entrevistados utilizaram recursos provenientes da divisão de bens para financiar a aquisição da nova casa ou apartamento.
O resultado, de acordo com a pesquisa, é consequência do aumento dos divórcios no Brasil. Em 2022 foram mais de 420 mil, maior número da série histórica do IBGE.
A segunda reportagem, também publicada pelo Valor Investe, traz dados de uma pesquisa nossa, da Loft, a respeito do volume de pessoas dispostas a pagar mais para não ficar parada no trânsito: "Moradores de SP, RJ e BH priorizam morar perto do trabalho – e pagariam a mais por isso", diz o título.
Segundo o levantamento, 87% dos paulistanos, 82% dos cariocas e 79% dos belo-horizontinos consideram importante ou extremamente importante a proximidade do trabalho. Os principais motivos são economia de tempo, maior qualidade de vida e a possibilidade de escapar do trânsito.
A vontade de morar perto do trabalho é tanta que 28% dos moradores de São Paulo aceitariam pagar de R$ 100 mil a R$ 200 mil a mais por um imóvel em localização favorável, assim como 28% dos moradores de BH e 24% dos do Rio.
Portanto, os dois fatos abordados no noticiário da semana apontam por uma forte demanda por apartamentos em centros urbanos adequados para 1 ou 2 moradores, e perto do trabalho. O primeiro vetor no mercado desta demanda é a preferência pela locação, visto que as motivações (o emprego, e o estado civil) momentâneos podem mudar.
Por isso esses imóveis têm a maior liquidez e retorno do investimento, o que também os tornam atrativos para o segmento de compra e venda.
Neste cenário em que há um grande contingente de pessoas em idade ativa querendo o mesmo tipo de imóvel, o mais importante para as imobiliárias é estar conectadas com esse movimento de mercado. Ele deve ser direcional tanto para as áreas de captação, retenção e utilização de home equity.
Apartamentos aparentemente pouco atrativos, em estado de conservação não ideal, ganham novo valor neste contexto. Sobretudo se o proprietário captar recursos acessíveis pelo financiamento com o imóvel em garantia, e fizer um retrofite. Este tipo de imóvel é dinheiro líquido e certo nos dias de hoje, se tomados os devidos cuidados. |
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Tendência de alta demanda por apartamentos menores veio para ficar
Postada em 17/07/2025 às 20:18:46
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